(Objetivo: motivar a fé em Cristo mesmo em meio aos sofrimentos)

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participação de todos

Intr.:  Paulo, em suas últimas instruções ao jovem Timóteo, reveste sua carta de conhecimento e amor pela causa do Evangelho, e essas instruções foram necessárias e suficientes para que Timóteo não apenas entendesse a respeito das doutrinas do cristianismo, mas que mais tarde seriam extremamente práticas, e se tornariam em lições de vida, assim como foi na vida de Paulo.

1. Em sua opinião, quais as principais causas de sofrimento na vida?

 2. Como você se sentiu ao passar por um sofrimento?

 3. O que você entende sobre o que é sofrer por Cristo?

Paulo sofreu cinco prisões, sendo em Filipos, Jerusalém, Cesareia, Roma e Éfeso, cada uma delas por motivos diferentes, mas todas pela mesma causa: o Evangelho de Cristo. Acusado por questões da lei de Moisés, Paulo redigiu a segunda carta a Timóteo durante seu segundo aprisionamento em Roma, por volta de 67 d.C., mesmo ano provável de sua morte. Observamos em sua carta as palavras e sentenças carregadas de experiências extraordinárias com Cristo, que o levaram a uma vida de fé e sofrimento por amor ao Evangelho. Em II Tim.2:1 ao 7, notamos no discipulado de Paulo com Timóteo três lições na consolidação do jovem Timóteo, sendo:

1ª lição=    FORTIFIQUE-SE (II Tm 2:1). –  A palavra fortifique-se, que vem do grego, significa: aumentar em; tornar-se forte; como sendo fortalecido a partir da fraqueza; tornar estável.                                                                                                          Paulo instrui Timóteo a aumentar a sua força, tirar força da fraqueza, assim como ele mesmo fez em alguns momentos de sua vida. (LER:  II Co. 12:10).    A vida sempre exigirá de nós força, mas essa força não vem de nós mesmos, mas da graça que há em Cristo Jesus. Os dias que consideramos de maiores fraquezas podem se tornar os mais relevantes da nossa vida, pois podemos ser fortalecidos no poder do Senhor (Efésios 6:10).

2ª lição=   SUPORTE (II Tm 2:3):  “Suporte comigo os meus sofrimentos”. Talvez você pergunte: Quais eram os sofrimentos de Paulo?  A Bíblia relata uma lista sobre esse assunto em II Cor.11:23-31.  Paulo não quis dizer a Timóteo que ele passaria pelas mesmas situações, mas que:

  • os sofrimentos fazem parte de nossa vida.  Alguns cristãos vivem uma utopia, acreditam que nunca passarão por sofrimentos.
  • que os sofrimentos podem ser compartilhados entre irmãos. No verso 10, Paulo diz: “Por isso, tudo suporto” (LER: II Tm.2:10). Paulo ensina que o suporte no sofrimento entre irmãos fortalece a fé mútua, e convoca Timóteo a fazer o mesmo por ele, pois, nessa prisão em Roma, notoriamente passava dificuldades, como relata II Tm 1:16-17 (sentiu desânimo); 2:9 (estava sofrendo e sendo tratado como criminoso); 4:13 (pediu a capa, pois a masmorra onde estava preso era fria e úmida); 4:6 (sentia que estava próximo da morte).                                                                                        Compartilhe com o grupo se você já ajudou alguém que estava sofrendo. Como você se sentiu?

3ª lição=   REFLITA, CONSIDERE (II Tm 2:3b-7).   Nos versos 3 a 7, Paulo usa três analogias para ensinar, sendo o cristão como um soldado, um atleta e um lavrador. Um soldado alcança êxito na carreira militar quando se submete aos padrões de seu ofício; um atleta segue as regras do jogo para vencer; e o lavrador trabalha de acordo com as leis naturais para obter seus frutos. Para o conhecimento de Timóteo, por ser um jovem, tais instruções poderiam até parecer complexas, no entanto, no verso 7, Paulo diz: “Reflita no que estou dizendo, pois o Senhor te dará entendimento em tudo”. Paulo provocava seus discípulos a pensarem e ponderarem a respeito dos assuntos. Paulo não responde às analogias, mas provoca Timóteo a pensar, meditar, refletir sobre o assunto, ensinando que Deus daria o entendimento necessário para os sofrimentos que haveria de passar.

Conclusão: independentemente do nosso sofrimento, uma coisa é certa: Deus é fiel e nada muda isso: “Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com Ele, com Ele também viveremos; se perseveramos, com Ele também reinaremos. Se o negamos, Ele também nos negará; se somos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-Se a Si mesmo” (II Tm 2:11-13).